ASTELPAR é contra a injusta e maléfica MP 664!
(09/02/2015)

Paulo Bond

Os trabalhadores (principalmente os aposentados), estatisticamente mais próximos da morte, ficaram estarrecidos com a famigerada MP 664, a qual prevê o corte de 50% nas futuras pensões. Os trabalhadores aposentados em telecomunicações no Paraná, quando da privatização sofreram grande pressão para se aposentar e como consequência tiveram um grande prejuízo em seus benefícios.

Efetivamente, decorridos quinze anos, vemos nossa aposentadoria ano a ano sofrer perdas do poder aquisitivo. Hoje quem se aposentou com dez salários mínimos recebe no máximo quatro mil e poucos reais, ou seja, em torno de seis salários mínimos. Isto representa uma perda de 40% do valor que recebia quando se aposentou.

Agora a Presidência edita a Medida Provisória 664, que, ao olhar dos aposentados, é INJUSTA E MALÉFICA.

Justificando:

É injusta porque esta medida só atinge os trabalhadores do regime do INSS. As futuras viúvas de funcionários públicos, dos militares, do poder judicial e dos políticos em geral, não serão atingidas por esta medida. Em nossa opinião, é inconstitucional, pois nossa Constituição assegura que todos são iguais perante a Lei. É maléfica porque aumentará o problema social, justamente no segmento da sociedade mais desprotegido, mulheres e idosas principalmente da terceira idade. O Aposentado que recebe hoje o teto do INSS, quatro mil, seiscentos e sessenta e três reais e setenta e cinco centavos, deixará uma pensão de dois mil, trezentos e trinta e um reais e oitenta e sete centavos, insuficientes para pagar uma casa de repouso ou uma cuidadora (uma cuidadora cobra mais de cem reais/dia, ou seja, mais de três mil reais por mês). E toda esta barbaridade, numa fase da vida em que estas pessoas idosas necessitam de um mínimo de recursos para enfrentarem doenças degenerativas tais como Alzheimer, Parkinson, escoliose, artrite, artrose e muitas outras.

O Governo deveria, junto com a MP 664, enviar proposta de Eutanásia Voluntária, pois assim muitas escolheriam pelo menos uma morte digna, não se sujeitando a uma miséria crescente, vindo a morrer cinco a dez anos depois de serem tratadas como lixo humano.

E vale ainda perguntar:

Por que nas medidas fiscais propostas pelo Governo não se aumentar as alíquotas do.

IR do sistema financeiro que apresenta NÚMEROS BILIONÁRIOS A CADA TRIMESTRE? Ou por que não se criar uma alíquota patrimonial sobre grandes fortunas?

A ASTELPAR repudia a MP 664 e convoca seus Associados para enviarem cartas aos Deputados e Senadores do seu Estado, a fim de se "bombardear" tão nefasta intenção contra a vida de pessoas inocentes e carentes da proteção do Estado.

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