O Amigo Edmundo O. Xavier, um dos apaixonados da Telepar nos conta: ESSA SAUDOSA TELEPAR, faz de sua história, mais histórias..
“Chegamos em Curitiba dia 15/12/1973, vindos de Pelotas do Rio Grande do Sul, uma cidade de pouco mais de 184 mil habitantes: é a 2ª cidade do estado.
Apesar de toda esta “importância” nosso sistema de telecomunicações era zero a duas esquerdas! Para se fazer ligação Pelotas-Rio Grande (minha cidade natal) levava cerca de duas horas ou mais e é só 57 kms que nos separávamos; de ônibus 1h30, chegava antes da ligação.
Descobri o que realmente era a Telepar, mesmo já conhecendo aquele prédio maravilhoso quando no mesmo dia (15/12/73) à noite solicitamos ligação para Pelotas e prá surpresa em torno de 1 hora após nos chamaram para a cabine que a ligação estava no ar. Conversamos com mãe, irmã e noiva, por uns quinze minutos, com uma recepção telefônica auditiva limpa pela distância. “Me apaixonei pela Telepar!” aliás nos apaixonamos, pois, meu padrasto não saía mais do telefone, todo santo dia ligava para minha mãe.
Ah! Quantas e quantas vezes a Telepar me acordou para ir trabalhar, quanta vezes ligava para o 130 só para saber que hora era!
Bem vamos ao que interessa, acabei de ganhar hoje 25/6/2019 o livro Telepar a revolução das telecomunicações no Paraná, dos Senhores José Francisco Cunha e Cide Gomes, sendo esse último que me entregou os rascunhos, há algum tempo atrás, que foram usados durante a confecção do livro, um grande volume de papéis impressos e corrigidos e então descartados. Tive a oportunidade de ler boa parte dessa história. Após esse acontecimento levei para um amigo que também adorou. Disse-me ele algum tempo depois, de ficar uns dois meses na sua mesa de trabalho, levou-o para casa e virou livro de cabeceira, como se diz por aí, toda noite lê um pouco antes de dormir.
Este fato comentei com o meu vizinho Cide Gomes, dizendo que não havia lido todos os rascunhos porque era impossível. Ele comentou que iria verificar se conseguiria um livro editado para mim. Eis minha surpresa! Que hoje, repito 25/6/2019, com a presença do Senhor José Francisco Cunha fui presenteado com essa edição, simples mas de um impacto visual, sentimental, histórico, exuberante que recebi das mãos do Cide Gomes.
Sem palavras para dizer mais, só tenho um muitíssimo OBRIGADO. Obrigado d’um gaúcho de 4 costado mas com o coração batendo forte quase 46 anos neste estado grandioso que me acolheu e onde constituí uma família linda. Obrigado. Edmundo O. Xavier.”
Foto: da esquerda para a direita: Cide Gomes e Edmundo O. Xavier.