Em 08/09/2011,  a Sistel enviou aos aposentados do PBS-A um e-mail com o Informe Sistel-Extra (sem número) que informava sobre matérias publicadas naquele mesmo dia no Jornal Valor Econômico e as disponibilizava declarando “Este posicionamento ao público da Sistel reforça o comprometimento da Fundação com o princípio da transparência e ética em suas ações.” Clique aqui para conferir.

Na primeira matéria, o Diretor Financeiro da Telebrás diz que a parcela que caberia à empresa equivale à metade do orçamento que foi efetivamente liberado para o Plano Nacional de Banda Larga, mas que é necessária a alteração do Regulamento do Plano que é exigido na Resolução 26/2008 do Comitê de Gestão Complementar e que a DEST não havia concordado com a necessidade de mudança de Regulamento. De acordo com a DEST o que falta agora é que a Telebrás encaminhe a proposta de mudança do plano para sua análise.

Na segunda matéria, a partir de declarações de um engenheiro aposentado do Rio de Janeiro e do Gerson, da APAS-RJ, que declarou que: “Os aposentados esperam a distribuição do superávit da SISTEL para colocar contas em dia.”, a matéria declara um valor médio que caberia a cada contribuinte e o Gerson lamenta: “Temos tido vários casos de associados que recorrem a resíduos de empréstimos a que eles têm direito. Pegam empréstimos de R$150 para pagar em até 60 meses. Ou seja, estão desesperados.”

Em nenhum momento é informado quem complementará o valor real até o valor médio informado! Será o Gerson? Será a Sistel? A  Sistel no Informe Extra usa as matérias do Valor Econômico para reforçar o seu comprometimento com o principio da transparência e ética!

Nesta guerra de desinformações não é dito que a Resolução 26/2008 está sub-judice por ser considerada inconstitucional, que a Sistel e as patrocinadoras já foram condenadas em primeira instância a retornar os Planos à situação da época da venda do Sistema Telebrás (ainda cabe recurso) e que o Gerson e diretoria da APAS-RJ são os únicos a concordar com a entrega de metade do superávit às patrocinadoras.

Como não foram ouvidos os Diretores das demais Associações de Aposentados nem a Federação das Associações (FENAPAS), esta solicitou o direito de resposta ao Jornal Valor Econômico e enviou o Oficio nº 009/2011 de 09 de setembro de 2011 ao DEST, à PREVIC, à Telebrás S/A, às demais patrocinadoras e à ANAPAR, com várias considerações que a levaram a resolver NOTIFICAR EXTRA JUDICIALMENTE o DEST; a PREVIC; a TELEBRÁS; a SISTEL e as empresas patrocinadoras (Oi e Telefônica). Veja o Ofício 009/2011.

Ainda o Sr. Almir Alcantara, Conselheiro Deliberativo da Sistel eleito pelos Aposentados, enviou correspondência ao Jornal Econômico sobre as informações veiculadas nestas duas matérias, fazendo um breve histórico para informar os danos que tem sido infringidos aos Aposentados do Setor de Telecomunicações desde janeiro de 2000, corrigindo inverdades e omissões. Veja a correspondência.

Cabe ainda perguntar, se o Superávit deve ser destinado à Melhoria do Plano, entenda-se está melhoria como melhoria para os Aposentados, por que aferrar-se à entrega imediata deste superávit às patrocinadoras (OI, Telefônica, Telebrás,...), porque não repassar o Superávit aos Aposentados, mantendo a parte que em tese caberia às patrocinadoras, devidamente contabilizada e investida, até que se decida a constitucionalidade ou não da Resolução 26/2008?

Para os Aposentados receberem, as patrocinadoras tem que receber!

NÃO PARECE ÉTICO!